O povo (ainda) é quem mais ordena. Esta máxima ficou, uma vez mais provada, depois do que se passou nestes 18 dias no Egipto.
De 25 de Janeiro a 11 de Fevereiro o povo saiu à rua, exigindo reformas e a queda de Hosni Mubarak. É verdade que morreram 300 pessoas nestes dias, mas as maifestações acabaram por ser pacíficas, o que é extraordinário num país que estava oprimido há 30 anos.
Foi impressionante assistir a este levantamento popular, um verdadeiro momento histórico para o Egipto e para o mundo: monumental a reacção da população quando Mubarak não saiu e igualmente incrivel a forma como hoje reagiram eufóricos a notícia da "queda" do regime. Muito positiva, também, a forma como muçulmanos e católicos estiveram lado a lado nestes dias.
O Egipto vai agora lutar pela Liberdade e pela Democracia... os militares vão gerir o país neste período de transição. Para já, o povo está com eles. Esperemos que as Forças Armadas saibam respeitar a vontade do povo e conduzi-lo até eleições livres e justas.
Seja como for, "O Egipto nunca mais será o mesmo", disse Barack Obama esta noite, porque "há alguma coisa na alma que grita por liberdade”.
Depois da Tunísia e do Egipto, será que os ventos de mudança vão continuar a soprar em África?
12.2.11
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Ontem fomos todos um bocadinho egípcios! Deram um exemplo ao mundo.
Enviar um comentário