A União dos Resistentes Antifascistas Portugueses andou por Viseu a recolher assinaturas para a petição a entregar no Parlamento contra a criação do Museu Salazar.
É salutar que se envolva a sociedade civil, nos actos que muito bem entenda.
Só não concordo, que sejam os mesmos que repetidamente evocam as agruras do antigo regime, que contestem a memória do passado Português.
De resto, não são os mesmos, que queriam preservar a sede da Pide? A cair de podre?
Teremos nós, os que têm memória, o direito de esconder das futuras gerações o nosso passado, ainda que sombrio?
Em democracia e liberdade, o respeito pelos outros, deveria ser um dado adquirido. Um respeito que não existe, como se vivêssemos numa ditadura encapotada.
Na mesma linha está a destruição do cartaz da extrema direita com nome de partido, colocado no Marquês de Pombal. Goste-se ou não… não está certo.
Deveríamos seguir o exemplo Alemão (ainda que extremista), em que o passado do Holocausto não só é revivido, como preservado.
Para que não se repita.
Depois cabe à consciência de cada um decidir. E decidir é fazer democracia. Sem pressões, nem influências exageradas.
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