Quando tinha aí os meus sete anos, compraram-me uma bicicleta. Era azul e dobrava-se ao meio. Velha e usada, com um igualmente antigo cesto de arame, agarrado ao guiador com uns parafusos ferrugentos.
Aquilo não era coisa para mim. Lá pedi para tirarem aquela coisa da frente e assim foi.
Hoje, olhando para a televisão, percebo que o mesmo deve ter acontecido à esmagadora maioria dos ciclistas da volta.
È espantoso a quantidade de garrafas, e talvez comida, que aqueles senhores arremessam para a berma da estrada.
Não consta que o carro vassoura limpe tanta lixarada.
Também não consta que a Associação Ambientalista da Senhora da Graça, se tenha insurgido com tamanho atentado ao ambiente.
Mas se assim é… não dá para voltar a instalar o cestinho de arame nas bicicletas que andam na volta?
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