Depois de três semanas de trabalho, a "troika" (FMI, BCE e Comissão Europeia) terminou a sua missão em Portugal.
Deixa um "cheque", de 78 mil milhões de euros de ajuda, sujeitos a um conjunto de condições e sacrifícios... mais a respectiva taxa de juro, porque ninguém está aqui para perder dinheiro, a não ser - eventualmente - os portugueses.
O plano não é tão duro quanto foi na Grécia e na Irlanda, mas não é brincadeira. Das duas conferências de imprensa desta manhã, de cujo conteúdo tive apenas conhecimento indirecto, retenho duas frases que aqui deixo para "registo de memória futura":
"Programa não tem boas notícias, mas é uma oportunidade", disse o reaparecido ministro Teixeira dos Santos.
“[Programa] Ousado, exigente, mas equilibrado e justo”, resumiu a "troika".
Daqui a três, se ainda cá estivermos e houver Portugal, faremos o relatório e contas desta "ajuda" que alguns economistas consideram insuficiente.
Uma das análises que vai ter que se fazer é se o primeiro-ministro fez bem em atrasar ao máximo (e diabolizar) o pacote de ajuda internacional; outra é saber se estamos ou não melhor lá para 2014.
5.5.11
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