"Tudo o que se passa, passa na TSF" e "Por uma boa história vamos ao fim da rua, vamos ao fim do mundo" - Estas são as duas frases que marcam a TSF, a primeira rádio de informação do país, que hoje faz 20 anos.
Foi uma lufada de ar fresco, foi uma nova maneira de fazer jornalismo, foi uma nova maneira de fazer rádio.
Grandes nomes passaram por lá e, desde esse 29 de Fevereiro de 1988, nada mais foi igual em Portugal. Tudo passou a andar mais rápido.
O incêndio do Chiado, o bloqueio da ponte 25 de Abril ou o "especial Timor" são marcas da grande Telefonia Sem Fios. Muitas horas passei eu ligado ao transistor a ouvir o "89.5"...
Com impacto semelhante, mas noutro meio, só o "Independente", de Paulo Portas, que, num registo diferente, fez tremer políticos.
Nos últimos tempos, muitas das figuras saíram e a Rádio Jornal tem estado em (grande) crise, com audível perda de qualidade, o que não é positivo nem para eles, nem para a concorrência.
Agora, com nova direcção, a TSF só pode melhorar e ainda bem, para todos os que ouvem e trabalham na informação em rádio.
Um abraço especial para AR, um amigo, agora do outro lado das ondas hertzianas.
Nós, por cá, vamos continuar a fazer o nosso trabalho o melhor possível, sempre com ouvido na telefonia,
29.2.08
27.2.08
Há coisas "fantásticas"
Os cinco maiores bancos em Portugal tiveram, no ano passado, lucros de 2892 milhões de euros, mais 8% que em 2006, ou seja, 7.9 milhões de euros por dia.
Por exemplo, a Caixa Geral de Depósitos apresentou os melhores resultados de sempre com um lucro superior a 856 milhões de euros, quase mais 17%.
Estes números são tanto mais surpreendentes quando a banca se diz em crise por culpa do colapso do "crédito hipotecário de alto risco".
Ora, apesar dos números recorde, o presidente do banco do Estado, Faria de Oliveira, queixa-se e já veio avisar que a crise vai obrigar à subida dos spreads nos empréstimos dos clientes.
Como é que isto é possível? Crise? Qual crise?
Portugal é cada vez mais o "Brasil da Europa": os ricocs mais ricos e os pobres mais pobres.
PS: Depois disto, gostaria só de remeter para o post anterior e recordar a citação de Roberto Carneiro que também se aplica a este caso.
Por exemplo, a Caixa Geral de Depósitos apresentou os melhores resultados de sempre com um lucro superior a 856 milhões de euros, quase mais 17%.
Estes números são tanto mais surpreendentes quando a banca se diz em crise por culpa do colapso do "crédito hipotecário de alto risco".
Ora, apesar dos números recorde, o presidente do banco do Estado, Faria de Oliveira, queixa-se e já veio avisar que a crise vai obrigar à subida dos spreads nos empréstimos dos clientes.
Como é que isto é possível? Crise? Qual crise?
Portugal é cada vez mais o "Brasil da Europa": os ricocs mais ricos e os pobres mais pobres.
PS: Depois disto, gostaria só de remeter para o post anterior e recordar a citação de Roberto Carneiro que também se aplica a este caso.
26.2.08
"Tenho vergonha destes números"
A frase é de Roberto Carneiro em reacção a um relatório da União Europeia sobre a pobreza em Portugal.
Eu subscrevo inteiramente esta declaração e deixo aqui o resumo que é da Lusa:
"Segundo um relatório da Comissão Europeia, sobre a protecção social e inclusão social, em Portugal há mais de 20% de crianças (uma em cada cinco) expostas ao risco de pobreza.
O risco abrange tanto crianças que vivem com adultos desempregados como as que vivem em lares onde não há desemprego.
Neste caso, Portugal está em penúltimo lugar e é apenas ultrapassado pela Polónia - ambos com mais de 20% de risco de exposição à pobreza - de uma tabela liderada pela Finlândia e Suécia, com 7% de risco."
Vale a pena pensar nisto...
Eu subscrevo inteiramente esta declaração e deixo aqui o resumo que é da Lusa:
"Segundo um relatório da Comissão Europeia, sobre a protecção social e inclusão social, em Portugal há mais de 20% de crianças (uma em cada cinco) expostas ao risco de pobreza.
O risco abrange tanto crianças que vivem com adultos desempregados como as que vivem em lares onde não há desemprego.
Neste caso, Portugal está em penúltimo lugar e é apenas ultrapassado pela Polónia - ambos com mais de 20% de risco de exposição à pobreza - de uma tabela liderada pela Finlândia e Suécia, com 7% de risco."
Vale a pena pensar nisto...
25.2.08
24.2.08
Quanto pode custar um sonho
Há marcas que nos marcam. No meu caso, é a Land Rover. Ou melhor, os velhinhos “Série”, os antepassados dos actuais Defender.
Provavelmente ainda na barriga da minha mãe andei “embalado” nos bancos duros, e pelo ronronar do motor de um “Série”. Contam-me que o meu pai conduzia um destes, ainda antes de ter um carocha sem travões:

É um veículo de 1970, ano em que vi o sol pela primeira vez.
Talvez por causa deste carro, (o primeiro amor…) acabei por me apaixonar e embarcar em outras aventuras como o Camel Trophy, como entusiasta e não como participante. O Camel acabou em 1998 na Terra do Fogo, mas não a minha paixão pelos “série/defender”.
Voltei a namorá-los. E hoje o dedo caiu neste:

Já comecei e juntar uns trocos. Este carro de trabalho, (era assim que eram conhecidos), custa actualmente 70 mil euros.
Mais 14 mil euros que este... Jaguar.

Conclusão: Não basta ter um cu duro, e gostar de carros de trabalho. É preciso ainda ser mais rico que os donos dos Jaguar.
Provavelmente ainda na barriga da minha mãe andei “embalado” nos bancos duros, e pelo ronronar do motor de um “Série”. Contam-me que o meu pai conduzia um destes, ainda antes de ter um carocha sem travões:

É um veículo de 1970, ano em que vi o sol pela primeira vez.
Talvez por causa deste carro, (o primeiro amor…) acabei por me apaixonar e embarcar em outras aventuras como o Camel Trophy, como entusiasta e não como participante. O Camel acabou em 1998 na Terra do Fogo, mas não a minha paixão pelos “série/defender”.
Voltei a namorá-los. E hoje o dedo caiu neste:

Já comecei e juntar uns trocos. Este carro de trabalho, (era assim que eram conhecidos), custa actualmente 70 mil euros.
Mais 14 mil euros que este... Jaguar.

Conclusão: Não basta ter um cu duro, e gostar de carros de trabalho. É preciso ainda ser mais rico que os donos dos Jaguar.
23.2.08
20.2.08
Kylie Minogue
Esta senhora faz 40 anos este ano, mas não parece nada, mesmo nada.

Escolhia para a nossa galeria de notáveis por várias razões: primeiro porque é, indiscutivelmente, muito bonita e depois - especialmente por isso - porque é uma lutadora e eu gosto de mulheres fortes e determinadas.

Esta actriz e cantora australiana está aqui para as curvas, como se vê, e cheia de saúde depois de ter ultrapassado uma fase complicada da sua vida.
Serve de exemplo...
PS: Sabem os meus parceiros de blog que era para ser outra a minha escolha para este mês, mas a vida dá muitas voltas e, às vezes, é necessário adaptar as escolhas às circunstâncias e às rasteiras que esta vida injusta nos vai pregando.

Escolhia para a nossa galeria de notáveis por várias razões: primeiro porque é, indiscutivelmente, muito bonita e depois - especialmente por isso - porque é uma lutadora e eu gosto de mulheres fortes e determinadas.

Esta actriz e cantora australiana está aqui para as curvas, como se vê, e cheia de saúde depois de ter ultrapassado uma fase complicada da sua vida.
Serve de exemplo...
PS: Sabem os meus parceiros de blog que era para ser outra a minha escolha para este mês, mas a vida dá muitas voltas e, às vezes, é necessário adaptar as escolhas às circunstâncias e às rasteiras que esta vida injusta nos vai pregando.
19.2.08
Na terra dos ricos
Este fim-de-semana fui à Nauticampo, na FIL.
Para quem não sabe, aquela feira é uma espécie de "choque de civilizações", direccionada à rapaziada do campismo, mas também aos "tios" que se dedicam às actividades marítimas.
E foi precisamente num dos pavilhões dedicados aos barcos que ouvi o seguinte deabafo de um "tio" à beira de um ataque de nervos.
"É pá, o meu barco de dez metros no meio dos outros nem se vê lá na marina", dizia o pobre coitado em conversa com um amigo, que escutava o lamento visivelmente horrorizado.
Esta conversa decorria na altura em que eu ainda me contorcia com dores por ter pago 80 cêntimos por um café, num dos bares da FIL.
Para quem não sabe, aquela feira é uma espécie de "choque de civilizações", direccionada à rapaziada do campismo, mas também aos "tios" que se dedicam às actividades marítimas.
E foi precisamente num dos pavilhões dedicados aos barcos que ouvi o seguinte deabafo de um "tio" à beira de um ataque de nervos.
"É pá, o meu barco de dez metros no meio dos outros nem se vê lá na marina", dizia o pobre coitado em conversa com um amigo, que escutava o lamento visivelmente horrorizado.
Esta conversa decorria na altura em que eu ainda me contorcia com dores por ter pago 80 cêntimos por um café, num dos bares da FIL.
Águas de Fevereiro
Choveu muito. E isso é inegável.
Mas poderia ter sido diferente?
Depende.
Se as obras realizadas no país tivessem sido feitas de forma mais profissional, talvez tivesse sido diferente.
Se os autarcas tivessem no Verão ordenado a limpeza de sarjetas e ribeiros, talvez tivesse sido diferente.
Se os governantes não sacudissem, literalmente, a água do capote, talvez tivesse sido diferente.
Deixem lá ver: Como é que fazem os outros que vivem em países com altos índices de pluviosidade?
Será que quando chove também andam “ó tio ó tio”?
Mas poderia ter sido diferente?
Depende.
Se as obras realizadas no país tivessem sido feitas de forma mais profissional, talvez tivesse sido diferente.
Se os autarcas tivessem no Verão ordenado a limpeza de sarjetas e ribeiros, talvez tivesse sido diferente.
Se os governantes não sacudissem, literalmente, a água do capote, talvez tivesse sido diferente.
Deixem lá ver: Como é que fazem os outros que vivem em países com altos índices de pluviosidade?
Será que quando chove também andam “ó tio ó tio”?
17.2.08
Um ano
Parece que foi ontem, mas já passou um ano desde que o Zeca abriu assim esta nova casa, que depois se tornou também nossa e vossa.
Em 365 dias foram 169 posts...
Uns muito sérios, outros mesmo parvos.
Quase tudo passou por aqui, a quatro vozes: o dia-a-dia, as nossas desilusões e angústias, os nossos gostos e heróis, as nossas homenagens sentidas...
Vamos continuar por aqui, iguais a nós próprios, quando nos apetecer, para desabafar livremente...
Em 365 dias foram 169 posts...
Uns muito sérios, outros mesmo parvos.
Quase tudo passou por aqui, a quatro vozes: o dia-a-dia, as nossas desilusões e angústias, os nossos gostos e heróis, as nossas homenagens sentidas...
Vamos continuar por aqui, iguais a nós próprios, quando nos apetecer, para desabafar livremente...
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