Jocoso não, perigoso

A coisa está a complicar-se e, como não sei o que vai acontecer no futuro, queria aproveitar esta oportunidade para escrever mais um post.

Sobre quê? Não interessa.

É mesmo só aproveitar, enquanto posso, para escrever o que me apetece, sobre tudo ou sobre nada, até que alguém me corte o pio.

Depois do "caso Charrua" e do blog que descobriu o "caso do curso Sócrates", temos agora o "caso do cartaz" e a demissão da directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho.

O que é extraordinário é que este último caso começa com declarações do próprio ministro da Saúde que disse - efectivamente - que, se necessitasse, nunca iria a um SAP (logo aqui, devia ter sido, pura e simplesmente, demitido).

Mais uma vez digo e reafirmo: algo de grave se está a começar a passar neste país com o regresso das "queixinhas pidescas" a terem consequências sérias que estão a levar até a demissões.

Entretanto, vou tomando nota:

- não se pode dizer piadas sobre o Primeiro-ministro;
- não se podem fazer comentários a declarações infelizes de Correia de Campos;
- ...

Este Governo socialista (?!), de maioria, está com grandes dificuldades em conviver com a chamada "liberdade democrática".

Acho que podia e devia preocupar-se com outras coisas bem mais graves que um "cartaz jocoso" colocado por um médico.

Até à próxima, espero eu.

Despertar

Um dos utensílios que mais me chateia são os despertadores. Talvez por isso, desde pequeno, que me tenho tentado safar deles.

Felizmente, tenho conseguido, seja a que horas for, acordar sem esses aparelhos a buzinarem-me aos ouvidos.

Tem corrido tudo bem. Só há dois problemas:

- Estou a ficar velho e, desgraçadamente, já vou precisando do telemóvel (bem mais suave, em crescendo) algumas (poucas) vezes.

- Pior que isso é que, depois de tantos anos de prática, basta estar uns dias a acordar a determinada hora para continuar a fazê-lo não sei quantos dias depois do necessário. É uma espécie de "despertador interno", involuntário, que funciona mesmo quando não deve.

Cada um tem a cruz que merece.

Vamos ver o que acontece amanhã que, pelos vistos, tenho que acordar às 6 da manhã.

Deve ser do cansaço (3)

As campanhas eleitorais existem para esclarecer os eleitores e ajudá-los a tornar útil o seu voto, escolhendo o melhor (ou o menos mau) candidato.

Isto é o que devemos dizer e pensar, para sermos politicamente correctos.

Mas, na verdade, as campanhas eleitorais servem para nos divertirmos à grande.

Em todas as campanhas há gaffes... esta está seguramente no top.

O candidato está em grande, mas o jornalista também não fica nada bem na "fotografia".

Convinha conseguir um equilibrio entre as horas de sono e o estudo dos dossiers, digo eu.

No comments...

Extrema-direita e extrema-esquerda, lado a lado, protestando, civilizadamente, contra uma decisão legitima de um canal privado de televisão.

Deve ser isto a Democracia.

Como é bom (ainda) viver em Liberdade.

Michelle Pfeiffer

Eu tinha 11 anos, apaixonei-me por ela depois de a ver neste filme fabuloso.



Ainda hoje a acho deslumbrante, 22 anos depois.

Reduce Fat Fast

Ao que parece o Michael Moore perdeu peso, numa altura em que lança o novo documentário, "Sicko", sobre o sistema de saúde norte-americano.
Diz que perdeu mais de dez quilos.
Adivinho a fórmula da dieta : só pode colado uma fotografia do Bush no frigorifico.
Assim, sempre que ia para comer dava-lhe logo uns enjoos tão grandes e uma azia que esquecia o assunto ...

OK GO

O melhor videoclip desde "Anita", de Marco Paulo.

Militante X

Então parece que o Jacinto Leite Capelo Rêgo é militante do CDS-PP?! :)

Esclarecimentos aqui.

“Hey Joe”

Não sei se já repararam, mas o Joe Berardo está em todas. É um autêntico “Men in Black” da finança.

- Vendeu a sua colecção de arte moderna ao Estado

- Esteve na OPA da Sonae sobre a PT

- Apoiou Paulo Teixeira Cruz na assembleia geral do BCP

- Financiou parte do estudo sobre o novo aeroporto em Alcochete

- e agora lançou uma OPA sobre o Benfica

Joe Berardo é um homem de negócios sagaz, com investimentos diversos, mas o mesmo não se pode dizer em relação ao seu guarda-roupa.

Faça chuva ou faça sol, no Pólo Norte ou nas Caraíbas, no Saara ou na Sibéria, na praia ou no campo, o comendador anda sempre com a mesma roupa, de cor preta.

Deixo aqui um apelo. Joe, se leres este post, vende umas acçõeszitas e compra uma fatiota nova, ou então a fábrica que faz as fatiotas, ou até mesmo o país do terceiro mundo onde as matérias primas são produzidas.

Oh lá lá...

Tinha uma ideia de que as Francesas eram deslavadas. Desleixadas. De nariz para o ar. Enganei-me. O que não é frequente no que me diz respeito, no que toca a mulheres (deixem que me gabe…). Mulheres bonitas, atraentes…

Espanto sim, com os homens. Umas bestas. Passam à frente nas filas, com um crónico “excuse moi”. São incapazes de abrir a porta a uma senhora. E percebi que sofrem de um problema grave que se prende com a falta um roll-on em condições, depois de um “savon” passado pelo corpito.

Generalizar é um perigo, eu sei, mas desta imagem já não se safam.

Cada macaco no seu galho

Não se sabe o que querem.

Quando são jornalistas odeiam os assessores de imprensa. E quando passam a assessores de imprensa continuam a considerar-se jornalistas.

Não meus senhores.

Jornalista que se preze, não confunde as duas funções.
E se alguma coisa essas funções têm em comum, é o facto de uns estarem de um, e outros do outro lado da barreira.

Por muito que custe aos assessores de imprensa.

No dia da criança

Reedito a imagem, que sorri para mim e para nós, na inocência de quem desconhece o mundo que nós vemos todos os dias.