29.6.07

Jocoso não, perigoso

A coisa está a complicar-se e, como não sei o que vai acontecer no futuro, queria aproveitar esta oportunidade para escrever mais um post.

Sobre quê? Não interessa.

É mesmo só aproveitar, enquanto posso, para escrever o que me apetece, sobre tudo ou sobre nada, até que alguém me corte o pio.

Depois do "caso Charrua" e do blog que descobriu o "caso do curso Sócrates", temos agora o "caso do cartaz" e a demissão da directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho.

O que é extraordinário é que este último caso começa com declarações do próprio ministro da Saúde que disse - efectivamente - que, se necessitasse, nunca iria a um SAP (logo aqui, devia ter sido, pura e simplesmente, demitido).

Mais uma vez digo e reafirmo: algo de grave se está a começar a passar neste país com o regresso das "queixinhas pidescas" a terem consequências sérias que estão a levar até a demissões.

Entretanto, vou tomando nota:

- não se pode dizer piadas sobre o Primeiro-ministro;
- não se podem fazer comentários a declarações infelizes de Correia de Campos;
- ...

Este Governo socialista (?!), de maioria, está com grandes dificuldades em conviver com a chamada "liberdade democrática".

Acho que podia e devia preocupar-se com outras coisas bem mais graves que um "cartaz jocoso" colocado por um médico.

Até à próxima, espero eu.

1 comentário:

JPC disse...

Sabes, eu preocupo-me com isto. Não sei como vai ser quando eu chegar à profissão, mas receio... Posso ter uma visão (ainda) muito romântica do ofício e/ou da missão do ofício, mas não sei como será conviver com estes casos...