Confesso que há coisas na política que não deixam de me surpreender. O ministro da Saúde acaba de ser substituido.
Ora, estando o país a realizar uma reforma polémica neste Ministério, isto quer dizer o quê?
Correia de Campos estava errado? Se estava devia ter sido travado há muito tempo e posto na ordem por José Sócrates.
Se estava certo e a sua política é a correcta, apesar das muitas críticas, então devia ter-se mantido seguro no Executivo.
A política vai mudar? O que vai acontecer, por exemplo, ao plano apresentado pelos peritos no que diz respeito às urgências? Correia de Campos conhecia o sector e parecia determinado...
Agora, o Primeiro-ministro vai ter dificuldades em justificar as suas ideias neste sector, que é fundamental, e a oposição tem aqui campo para atacar forte e feio.
Sobre a ministra da Cultura pouco há a dizer, era claramente um erro de "casting".
Mário Lino, Manuel Pinho e Nunes Correia lá se safaram desta...
29.1.08
25.1.08
Nunca esquecidos...
Este é um dia que nunca pode ser esquecido não só por sócios, adeptos e simpatizantes do Benfica, mas também por qualquer outra pessoa que costume acompanhar o fenómeno desportivo.
Hoje assinalam-se duas efemérides: uma positiva, outra trágica.
A 25 de Janeiro de 1942 nasceu Eusébio da Silva Ferreira. O “pantera negra”, melhor jogador português de todos os tempos, faz hoje 66 anos.
A 25 de Janeiro de 2004 morreu Miki Féher, avançado do Benfica, em pleno relvado, num jogo frente ao Guimarães. Passam quatro anos desde que aquele sorriso se apagou.
Sem mais... as minhas homenagens.
Hoje assinalam-se duas efemérides: uma positiva, outra trágica.
A 25 de Janeiro de 1942 nasceu Eusébio da Silva Ferreira. O “pantera negra”, melhor jogador português de todos os tempos, faz hoje 66 anos.
A 25 de Janeiro de 2004 morreu Miki Féher, avançado do Benfica, em pleno relvado, num jogo frente ao Guimarães. Passam quatro anos desde que aquele sorriso se apagou.
Sem mais... as minhas homenagens.
22.1.08
Aconteceu em Matosinhos
Uma pessoa pediu o livro de reclamações num restaurante de Matosinhos, no ano de 2005, e acaba agora de ser condenada em tribunal.
A senhora não gostou do modo como foi atendida e disse que queria fazer uma reclamação, mas o proprietário do restaurante não disponibilizou o livro, algo que só viria a acontecer após a chegada da PSP.
A cliente foi condenada e quanto à reclamação não consta que tenha produzido quaisquer efeitos, julgando-se que esteja perdida nalguma gaveta à espera de, provavelmente, ir para a reciclagem.
A senhora não gostou do modo como foi atendida e disse que queria fazer uma reclamação, mas o proprietário do restaurante não disponibilizou o livro, algo que só viria a acontecer após a chegada da PSP.
A cliente foi condenada e quanto à reclamação não consta que tenha produzido quaisquer efeitos, julgando-se que esteja perdida nalguma gaveta à espera de, provavelmente, ir para a reciclagem.
20.1.08
Carla Bruni
19.1.08
No comments
16.1.08
Dúvida da semana (3)
Suharto está muito doente, mesmo em risco de vida. Não desejo a morte de ninguém, mas também não esperem que chore por um ditador.
A doença do homem que liderou a Indonésia durante décadas foi o pretexto para voltarmos a ouvir ou ler expressões como “antigo” ditador e “ex”-ditador.
Mantenho esta teima há vários anos: “antigo” e “ex” não são a mesma coisa neste contexto.
Se, no entanto, tiver mesmo que escolher uma das expressões em causa, não tenho dúvidas: Suharto foi o “antigo” ditador da Indonésia e nunca “ex” ditador.
Para mim, Suharto é um ditador e sempre será, ponto final. Só não o é agora, no activo, porque simplesmente deixou o poder. Se ainda fosse Presidente continuaria, seguramente, a ser ditador.
Reparem que, por exemplo, Sá Carneiro morreu enquanto Primeiro-ministro. Por isso, não é “ex”, é “antigo” Primeiro-ministro.
Já, ao contrário, quando alguém se divorcia, passa a ser ex-marido ou ex-mulher porque deixou de ser casado.
Esta é – diria o meu antigo chefe – uma “chinezice”... mas, para ti, “ex” ditador e “antigo” ditador são sinónimos?
A doença do homem que liderou a Indonésia durante décadas foi o pretexto para voltarmos a ouvir ou ler expressões como “antigo” ditador e “ex”-ditador.
Mantenho esta teima há vários anos: “antigo” e “ex” não são a mesma coisa neste contexto.
Se, no entanto, tiver mesmo que escolher uma das expressões em causa, não tenho dúvidas: Suharto foi o “antigo” ditador da Indonésia e nunca “ex” ditador.
Para mim, Suharto é um ditador e sempre será, ponto final. Só não o é agora, no activo, porque simplesmente deixou o poder. Se ainda fosse Presidente continuaria, seguramente, a ser ditador.
Reparem que, por exemplo, Sá Carneiro morreu enquanto Primeiro-ministro. Por isso, não é “ex”, é “antigo” Primeiro-ministro.
Já, ao contrário, quando alguém se divorcia, passa a ser ex-marido ou ex-mulher porque deixou de ser casado.
Esta é – diria o meu antigo chefe – uma “chinezice”... mas, para ti, “ex” ditador e “antigo” ditador são sinónimos?
13.1.08
Manifesto anti-tabaco
Quem der uma voltinha pela cidade de Lisboa, por exemplo a meio da tarde, não pode deixar de reparar "neles".
Estão por todo o lado, em grupos, normalmente à porta de edifícios, por entre uma nuvem de fumo.
A nova lei do tabaco obrigou os fumadores a mudanças de hábitos e a novos rituais, a bem da saúde pública e de quem não fuma, como eu e a maioria dos portugueses.
Trabalhei algum tempo numa sala com pouco mais de meia dúzia de metros quadrados, sem janelas ou qualquer tipo de ventilação, e tendo como companhia uma pessoa que fumava dois a três maços de tabaco por dia. Era um ambiente "espectacular".
O trabalho era em part-time e as quatro horas diárias que lá passava vacinaram-me contra o horror ao fumo. Depois daquilo, pior só trabalhar na chaminé da Quimigal, ou coisa do género.
Da próxima vez que for a um restaurante, já não vou sair de lá a tresandar a fumo de cigarros, nem com os olhos a arder e os meus pulmões agradecem.
Fiquei espantado com as reacções de alguns "opinion makers" fumadores que se consideram perseguidos e discriminados, mas nunca se preocuparam com o facto de o seu fumo estar a "contaminar" os outros.
A minha liberdade acaba onde começa a dos outros é uma máxima que se deve aplicar nesta e noutras situações da vida. O mundo seria um lugar melhor.
Estão por todo o lado, em grupos, normalmente à porta de edifícios, por entre uma nuvem de fumo.
A nova lei do tabaco obrigou os fumadores a mudanças de hábitos e a novos rituais, a bem da saúde pública e de quem não fuma, como eu e a maioria dos portugueses.
Trabalhei algum tempo numa sala com pouco mais de meia dúzia de metros quadrados, sem janelas ou qualquer tipo de ventilação, e tendo como companhia uma pessoa que fumava dois a três maços de tabaco por dia. Era um ambiente "espectacular".
O trabalho era em part-time e as quatro horas diárias que lá passava vacinaram-me contra o horror ao fumo. Depois daquilo, pior só trabalhar na chaminé da Quimigal, ou coisa do género.
Da próxima vez que for a um restaurante, já não vou sair de lá a tresandar a fumo de cigarros, nem com os olhos a arder e os meus pulmões agradecem.
Fiquei espantado com as reacções de alguns "opinion makers" fumadores que se consideram perseguidos e discriminados, mas nunca se preocuparam com o facto de o seu fumo estar a "contaminar" os outros.
A minha liberdade acaba onde começa a dos outros é uma máxima que se deve aplicar nesta e noutras situações da vida. O mundo seria um lugar melhor.
12.1.08
Simplex (2)
Há conversas que eu preferia não ter ouvido, esta foi mais uma delas. Não foi nada de muito extraordinário, eu é que não percebi se devia rir ou chorar.
Conversam duas jovens universitárias:
- "Olha, quanto tiveste no trabalho de (...)?"
- "Zero"
- "Então?!"
- "A professora diz que foi plágio.
- "A sério?"
- "Encontrou três trabalhos iguais na nossa turma"
- "E fizeste plágio?"
- "Pá, sei lá, eu fui buscar umas coisas à net..."
Isto agora deve ser normal nas escolas e universidades deste nosso Portugal. É, seguramente, mais uma "vantagem" do "Plano Tecnológico".
Viva a internet e o "São Google" que nos desenrasca tudo o que precisamos.
Conversam duas jovens universitárias:
- "Olha, quanto tiveste no trabalho de (...)?"
- "Zero"
- "Então?!"
- "A professora diz que foi plágio.
- "A sério?"
- "Encontrou três trabalhos iguais na nossa turma"
- "E fizeste plágio?"
- "Pá, sei lá, eu fui buscar umas coisas à net..."
Isto agora deve ser normal nas escolas e universidades deste nosso Portugal. É, seguramente, mais uma "vantagem" do "Plano Tecnológico".
Viva a internet e o "São Google" que nos desenrasca tudo o que precisamos.
10.1.08
e o OTArio sou eu? (*)
Afinal, parece que o novo aeroporto internacional de Lisboa vai mesmo ser em Alcochete e não na Ota, como se dizia há anos.
Afinal, "jamais" tem um significado diferente daquele que eu aprendi na escola.
Afinal, parece que Mário Lino - apesar da reviravolta, do "deserto" e do "nunca em francês" - não vai sofrer com o "ricochete" do Tiro vindo de Alcochete.
Afinal, Sócrates ainda consegue ter promessas para ignorar.
PS: Noutro âmbito - ou não - nada OTArio é Armando Vara. "Não vá o Diabo tecê-las", o melhor é aguentar o lugar na Caixa e continuar a receber, até saber se vai mesmo para a concorrência directa ganhar uns "trocos jeitosos" a mais.
Há mesmo pessoas que não deixam de me surpreender. O senhor Vara é uma delas.
(*) Obrigado a Luiz Felipe Scolari por ter servido de inspiração.
Afinal, "jamais" tem um significado diferente daquele que eu aprendi na escola.
Afinal, parece que Mário Lino - apesar da reviravolta, do "deserto" e do "nunca em francês" - não vai sofrer com o "ricochete" do Tiro vindo de Alcochete.
Afinal, Sócrates ainda consegue ter promessas para ignorar.
PS: Noutro âmbito - ou não - nada OTArio é Armando Vara. "Não vá o Diabo tecê-las", o melhor é aguentar o lugar na Caixa e continuar a receber, até saber se vai mesmo para a concorrência directa ganhar uns "trocos jeitosos" a mais.
Há mesmo pessoas que não deixam de me surpreender. O senhor Vara é uma delas.
(*) Obrigado a Luiz Felipe Scolari por ter servido de inspiração.
8.1.08
Dunas, eram como divãs...
Ia de metro, e ao meu lado alguém folheava um dos jornais gratuitos.
Sorrateiramente catrapisquei um título “Rally Dakar pode deixar de passar em África”.
Há uma dezena de anos, no final de uma competição memorável denominada “Camel Trophy”, ouvi uma previsão parecida.
Diziam os jornalistas experientes (aqueles que percebem realmente de automóveis, que sabe quantos litros tem a bagageira e que medidas têm os pneus e de que liga é feita a jante etc), diziam eles que um dia o Camel Trophy teria de acabar. E acabou mesmo.
O argumento era que as crescentes preocupações ambientais, iriam matar o rally. Os ecologistas iriam impedir as viaturas de pisar as dunas, de destruir a flora local. Fazia sentido.
Hoje, o que não faz sentido é que um terrorista tenha mais força que as preocupações ambientais e em poucas horas entre “supostas” ameaças vença o desporto.
Estará Bin Laden, envergando vestes ecologicamente correctas, fumando erva da verdadeira, a bordo do veleiro no meio do deserto a pedir ao Jarbas para abrir a torneira? Eu cá já acredito em tudo.
Sorrateiramente catrapisquei um título “Rally Dakar pode deixar de passar em África”.
Há uma dezena de anos, no final de uma competição memorável denominada “Camel Trophy”, ouvi uma previsão parecida.
Diziam os jornalistas experientes (aqueles que percebem realmente de automóveis, que sabe quantos litros tem a bagageira e que medidas têm os pneus e de que liga é feita a jante etc), diziam eles que um dia o Camel Trophy teria de acabar. E acabou mesmo.
O argumento era que as crescentes preocupações ambientais, iriam matar o rally. Os ecologistas iriam impedir as viaturas de pisar as dunas, de destruir a flora local. Fazia sentido.
Hoje, o que não faz sentido é que um terrorista tenha mais força que as preocupações ambientais e em poucas horas entre “supostas” ameaças vença o desporto.
Estará Bin Laden, envergando vestes ecologicamente correctas, fumando erva da verdadeira, a bordo do veleiro no meio do deserto a pedir ao Jarbas para abrir a torneira? Eu cá já acredito em tudo.
5.1.08
Artistas em apuros
Um grupo de artistas checos simulou uma explosão nuclear em directo num canal de televisão - em Junho do ano passado - e agora vai a julgamento por isso.
Vários espectadores entraram em pânico em resultado desta brincadeira do Colectivo Ztohoven, inspirada na célebre Guerra dos Mundos, de Orson Wells.
Bastante convincentes estas imagens, hem!.
Se Wells em vez da rádio tivesse ao seu dispor a televisão, sabe-se lá o que teria acontecido...
Vários espectadores entraram em pânico em resultado desta brincadeira do Colectivo Ztohoven, inspirada na célebre Guerra dos Mundos, de Orson Wells.
Bastante convincentes estas imagens, hem!.
Se Wells em vez da rádio tivesse ao seu dispor a televisão, sabe-se lá o que teria acontecido...
4.1.08
Obama é fixe
As primárias norte-americanas estão aí, marcando o que, sinceramente, desejo seja o fim dos republicanos na Casa Branca.
O pequeno estado de Iowa foi o palco do primeiro round que terminou com resultados algo surpreendentes.
No campo republicano, o pastor Mike Huckabee garantiu o apoio dos evangélicos e conquistou uma vitória impensável há apenas uns meses atrás.
Huckabee (34%) relegou para segundo lugar o mormon Mitt Romney (ex-governador do Massachusetts). Rudy Giuliani era o "Mayor" de Nova Iorque, mas em Iowa não foi além do 6º lugar.
Os democratas daquele estado também escolheram o "seu" candidato às eleições presidenciais de Novembro e pode-se dizer que escolheram bem. Barack Obama foi o mais votado, com 38%, o antigo senador da Carolina do Norte John Edwards ficou em segundo e logo a seguir aparece a antiga primeira dama Hillary Clinton.
Há algum tempo um comentador dizia em tom de brincadeira que Barack Obama tinha tudo para não ser eleito: era negro, tinha um nome árabe e Obama é semelhante a Osama (bin Laden), o que na cabeça de alguns norte-americanos menos iluminados, digamos assim, poderia causar confusão.
No entanto, o senador do Illinois tem vindo a crescer nas sondagens e, para já, ganhou o primeiro round.
O segundo está marcado para daqui a cinco dias em New Hampshire.
O pequeno estado de Iowa foi o palco do primeiro round que terminou com resultados algo surpreendentes.
No campo republicano, o pastor Mike Huckabee garantiu o apoio dos evangélicos e conquistou uma vitória impensável há apenas uns meses atrás.
Huckabee (34%) relegou para segundo lugar o mormon Mitt Romney (ex-governador do Massachusetts). Rudy Giuliani era o "Mayor" de Nova Iorque, mas em Iowa não foi além do 6º lugar.
Os democratas daquele estado também escolheram o "seu" candidato às eleições presidenciais de Novembro e pode-se dizer que escolheram bem. Barack Obama foi o mais votado, com 38%, o antigo senador da Carolina do Norte John Edwards ficou em segundo e logo a seguir aparece a antiga primeira dama Hillary Clinton.
Há algum tempo um comentador dizia em tom de brincadeira que Barack Obama tinha tudo para não ser eleito: era negro, tinha um nome árabe e Obama é semelhante a Osama (bin Laden), o que na cabeça de alguns norte-americanos menos iluminados, digamos assim, poderia causar confusão.
No entanto, o senador do Illinois tem vindo a crescer nas sondagens e, para já, ganhou o primeiro round.
O segundo está marcado para daqui a cinco dias em New Hampshire.
Como está?
As notícias são assim: aparecem e desaparecem a grande velocidade... a maioria até nos esquecemos delas. É verdade que umas demoram horas, outras dias, semanas, meses... mas todas acabam, mais cedo ou mais tarde, por perder gás.
Por exemplo, se vos perguntar se se lembram de algum assunto minimamente relevante de 4 de Janeiro de 2006, naturalmente, vão responder-me que não.
Mas foi nesse dia que Ariel Sharon teve o segundo derrame cerebral que o deixou ligado à máquina.
O Primeiro-ministro israelita preparava-se para ganhar as eleições com um novo partido quando foi parar ao hospital. Dada a sensibilidade da situação, dele e da região onde vive, o "caso Sharon" manteve os jornalistas entretidos umas semanas.
Agora, dois anos passados, há quanto tempo não ouve nada sobre o homem? Morreu? Está ligado à máquina? Melhorou?
Não faço ideia.
Por exemplo, se vos perguntar se se lembram de algum assunto minimamente relevante de 4 de Janeiro de 2006, naturalmente, vão responder-me que não.
Mas foi nesse dia que Ariel Sharon teve o segundo derrame cerebral que o deixou ligado à máquina.
O Primeiro-ministro israelita preparava-se para ganhar as eleições com um novo partido quando foi parar ao hospital. Dada a sensibilidade da situação, dele e da região onde vive, o "caso Sharon" manteve os jornalistas entretidos umas semanas.
Agora, dois anos passados, há quanto tempo não ouve nada sobre o homem? Morreu? Está ligado à máquina? Melhorou?
Não faço ideia.
1.1.08
E ainda querem festa?
Se há coisa que não percebo são os festejos de passagem de ano.
Festas, fogo de artifício, bater de pratos, grandes bebedeiras... Mas estamos a comemorar exactamente o quê?
É que o novo ano tem pouco ou nada de positivo. Ano após ano, a notícia do dia 1 são sempre os aumentos. Não dos salários, mas dos produtos.
Aumentos vários, quase todos acima da inflação com desculpas várias, alguns deles de forma escandalosa. Reparem só num exemplo: o pão sobe, pelo menos, 10%, enquanto os salários sobem - convém recordar - 2.1%.
Nada faz sentido... e ainda querem festa. Não percebo.
Festas, fogo de artifício, bater de pratos, grandes bebedeiras... Mas estamos a comemorar exactamente o quê?
É que o novo ano tem pouco ou nada de positivo. Ano após ano, a notícia do dia 1 são sempre os aumentos. Não dos salários, mas dos produtos.
Aumentos vários, quase todos acima da inflação com desculpas várias, alguns deles de forma escandalosa. Reparem só num exemplo: o pão sobe, pelo menos, 10%, enquanto os salários sobem - convém recordar - 2.1%.
Nada faz sentido... e ainda querem festa. Não percebo.
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