José Saramago, escritor português, Nobel da Literatura, morreu hoje aos 87 anos em Lanzarote, Espanha.
A Cultura portuguesa ficou, seguramente, mais pobre porque Portugal perdeu um dos Grandes. A ministra Gabriela Canavilhas diz mesmo que o país ficou "orfão".
Confesso que só li três dos seus livros: o "Memorial do Convento", a "Jangada de Pedra" e as "Intermitências da Morte". Gostei especialmente da jangada, mas admito que nem sempre me foi fácil lê-lo. Há muitos outros livros que quero ler para cimentar uma opinião.
Admirava a coragem que ele tinha em dar opiniões desassombradas sobre o que se passava no país, mesmo não estando sempre de acordo com ele. Recordo uma entrevista à Renascença em que Saramago fez um diagnóstico do nosso país que ainda hoje está actual.
Recordem aqui o escritor no especial da RR.
Em pleno século XX foi alvo de censura por parte do Governo português, graças a um tal de Sousa Lara, mas ultrapassou isso continuando a escrever, mas sem nunca esquecer o episódio lamentável.
Nestas alturas não se costuma dizer mal, mas há um ponto - digamos "cinzento" - da sua vida que quero relembrar aqui e que não lhe correu bem: a sua passagem como director do "DN".
18.6.10
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1 comentário:
Saramago vive.
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