13.5.07

Onde estão as referência do jornalismo que me impingiram e falam inglês?

Perante o Allgarve da tragédia, os portugueses podem finalmente fazer comparações.
Os que precisam claro.
E que são mais do que parecem. A contar com alguns meus familiares e amigos.

Falo da boa imprensa e da má imprensa. Da Portuguesa e da Britânica.
Sem querer ser radical, acredito piamente que a “nossa” é melhor que a “deles”. Pelo menos é mais "polite".

O criticismo quanto ao decorrer das investigações, a sobranceria, a pressão e até a mentira de muitos profissionais de terras de Sua Majestade, fazem os jornalistas portugueses parecerem meninos de coro.

E não é que por cá não se tivessem cometido excessos e erros de bradar aos céus!

Claro que os jornalistas portugueses valem pouco. Menos que os ingleses certamente.

Imaginem que o caso se passava com uma menor portuguesa. Acreditam que havia direito a conferências de imprensa, da Judiciária, no Allgarve? Que um primeiro-ministro daria ordem ao seu número dois, na pele de ministro da administração interna para que fossem fornecidas informações sobre o assunto aos jornalistas?

Pois.

É verdade. Os britânicos, a sul da sua ilha nebulenta, consideram que só existe o terceiro mundo. E se o Allgarve está tão perto de África…

É verdade. Os jornalistas portugueses devem memorizar para exemplo futuro, a disponibilidade das autoridades portuguesas para, pelo menos, fazerem de conta que dão informações.

PS: a alguns dos meus amigos e familiares lembro que há notícias para além da menina inglesa, do futebol e das tricas clubísticas. Se não gostam, vão para Londres.

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