A novela continua. O caso do desaparecimento da menina britânica evoluiu, com o êxodo da família para a sua terra natal.
Oiço e vejo nas televisões (sobretudo nas nacionais) os comentários ao caso. Já ninguém tem dúvidas da “culpabilidade” dos até agora “inocentes” pais da menina britânica. Será que quem comenta o caso sabe mais do que fala, ou será que falam mais do que sabem.
De qualquer modo caiu mal, muito mal a saída dos McCann da Praia da Luz.
Somam-se perguntas:
-porque foi o ursinho lavado?
-porque razão cheirava a cadáver?
-porque é que mãe o transporta e não uma única foto do peluche com a criança?
Não sei responder. Mas confesso – e isto sem querer antecipar um juízo sobre o assunto – que há uma coisa que me faz confusão:
Coloco-me no papel de pai. Desaparece o meu filho de um aldeamento turístico. No dia seguinte, e todos os outros depois, entrego aos cuidados de uma ama os meus restantes filhos no mesmo aldeamento? Não me parece. Não o faria por certo. Por desconfiança, por medo, por mil e uma razões.
Dificilmente me separaria deles por um segundo que fosse.
Mas eu sou eu. E não sou britânico.
Já agora, proponho a muitos dos meus amigos que criticam a acção dos jornalistas portugueses, para avaliarem como os outros, os estrangeiros se comportam neste caso.
Tipo, passatempo de verão para crianças:
Há sete diferenças entre os dois, descubra quais. E deixe a resposta, para a gente ler.
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2 comentários:
Em relação a este assunto eu deixei de bater nos jornalistas e nos policias :-) a minha atitude passou a ser de ignorar completamente o assunto. Quando está a dar num canal faço ZAP ZAP ZAP ZAP ...ao fim de seis - sete zaps consegue-se encontrar um que não está a falar no assunto. Desisti de tentar compreender fosse o que fosse e fiquei muito mais feliz ... acredita.
Agora que conheçes a "caneta permanente", só esperamos que voltes mais vezes.
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