Esta é uma das ideias base que o Governo quer impingir aos funcionários públicos e que, mais tarde ou mais cedo, vai chegar aos privados.
O curioso é que, muito antes desta ideia peregrina, já alguns dos comentadores televisivos tinham aderido a este princípio.
Dois exemplos paradigmáticos: Nuno Rogeiro, nascido para o mundo do comentarismo internacional aquando da Guerra do Golfo de 1991; e, claro, o impagável professor Marcelo, que todos os órgãos de comunicação ouvem religiosamente aos domingos à noite em busca de um qualquer rasgo.
Neste seguimento, eis que se está a formar uma nova classe: os gestores públicos polivalentes.
É indiferente qual é a empresa, qual o ramo, qual a situação. A questão é: "Há problemas? Vai-se buscar o Almerindo".
"Mas o homem percebe alguma coisa de estradas? - Não pá, mas também não é preciso. O gajo não percebia de televisão e endireitou a RTP. - Ah... - Pois, e ainda por cima foi nomeado pelo PSD, por isso, agora não podemos ser criticados. - Ah, ok, percebi-te".
19.11.07
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