30.9.08
Deve ter sido B(r)ush(edo).
Começa por adorarem armas. Por adorarem hamburgueres. Por preferirem casas de madeira às de betão (num país de furacões).
E claro... por votarem em quem não devem.
Mas esta segunda-feira, o mundo assistiu à mãe de todas as lições.
Os Republicanos, da cor do grande presidente Bush, rejeitaram o plano de recuperação económica da administração N.A. Não, não foram os Democratas, na oposição, que deitaram tudo a perder.
Pudera. Com um presidente destes, todo o cuidado é pouco.
Por falar nisso, já recuperaram a caixinha com os códigos da bomba atómica que há apenas algumas semanas esteve para ser disparada contra a Russia, por causa da Geórgia???
28.9.08
Catedral
Do jogo digo apenas que a vitória do Benfica foi justa. Parece-me inquestionável.
Interessa-me mais, aqui e agora, falar do fantástico que é sentir "aquele" ambiente "in loco". Sim, eu sei que "este" estádio não tem a mística do original, falta-lhe o terrível terceiro anel, mas, mesmo assim, é imponente ter quase 60 mil pessoas a vibrar com as incidências da partida e à espera de golos na baliza adversária.
Sentei-me na Bancada Meo, porta 16, piso três, sector 21, fila AF, lugar 21.
O primeiro susto foi perceber onde era o lugar (como é que eu vou para ali? tenho que subir estas escadas todas? estamos do lado errado das escadas, e agora? Não vou descer isto, pede-se licença às pessoas, desculpe, com licença, ajude aqui, muito obrigado, desculpe lá).
Já agora, duvido que as bancadas, ou melhor, as escadas já nas bancadas sejam regulamentares. Não acredito que aquele espaço (onde não cabe um pé completamente assente) seja legal.
Chegado ao lugar, tempo de ver o "voo da águia", que saiu da "minha" bancada e aterrou no pódio no centro do terreno sem falhas. Foi a primeira grande ovação da noite.
Início do jogo com as reacções habituais, os falhanços deles, os nossos erros, as oportunidades e, claro, os palpites e as teorias das bancadas, a vibração do estádio.
O intervalo, as "cheerleaders", os suplentes a aquecer, a substituição que virou o jogo, os golos de rajada, os olés e a "hola", a vitória.
Final: a equipa sai sob palmas... Confesso que esperava uma euforia maior. Afinal, tinhamos vencido um rival, tinhamos vencido o Paulo Bento ("pela boca morre o peixe"). Justificações para esta "tranquilidade"? Talvez o facto de estarmos apenas na quarta jornada e haver, por isso, ainda muito para andar.
No final da partida, primeiro esperar pela saída da maioria, depois encontrar uma fila com corrimão.
À saída, no meio do povo "encarnado", foi bom ir ouvindo os "zum-zuns": a boa exibição dos miúdos na defesa, a força de Yebda e a importância de Katso no meio-campo, o grande golo de Reyes...
Só "lamento" (mesmo entre aspas) que o público só puxe pela equipa precisamente quando não é obrigatório, ou seja, pelo menos na Luz é assim, raramente são os adeptos a puxar pelos jogadores, normalmente é ao contrário.
Nota final para a "segurança": se isto é assim num "jogo de alto risco", já percebi porque continuam a entrar "very-lights" e outros apetrechos proibidos nos estádios. Passei uma única "barreira" em que o homem, coitado, a única coisa que fez foi olhar para o bilhete que eu trazia na mão. Não fomos questionados, nem revistados, nem entrámos um a um, nada disso.
PS: Continuo invicto sempre que vejo o Benfica jogar ao vivo, seja em que modalidade for.
PS1: Estou rouco, ainda bem que o blog é escrito e não falado.
24.9.08
"Pode concluir senhor Primeiro-ministro..."
Perdi duas horas da tarde a ver o debate na sala do Senado porque ainda pensei que as férias - e o ano político que aí vem - iam fazer bem aos nossos deputados, afinal enganei-me, e está tudo na mesma.
Voltaram os "passa-culpa", o "senhor não responde", "o senhor não dá soluções"; o copo meio cheio e o copo meio vazio; isto nunca esteve tão mau, isto não está tão mau; estatísticas a melhorar, estatísticas a piorar; a culpa é vossa, a culpa é dos outros...
Soluções e/ou alternativas, essas, nem vê-las.
20.9.08
PAZmem-se
Mas, como já foi referido, estes quatro brutamontes rudes e desagradáveis que escrevem neste blogue não olham só para um lado ... Não: olhamos para todos os lados que podemos, e mais alguns!!! Vai daí, deixo-vos com a concorrente da Palestina ao último concurso Miss Mundo Árabe:
De seu nome Merna Kattan, estou convicto que esta moça só não mostra toda a sua "artilharia" nesta guerra , como o faz a adversária israelita, apenas e tão só porque a religião não o permite... Mas como é, infelizmente, apanágio do seu povo, neste caso há que ter mesmo o "armamento" escondido, para beneficiar do efeito surpresa em caso de "ataque"...
Mas se há um país que dava tudo para atacar Israel ... é o Irão. Apresento-vos a bomba nuclear que ganhou o concurso Miss Irão há 3 anos : Sepideh Haftgoli.
Por último, nesta ronda pelo Médio Oriente, vamos ao Iraque. Será que a recente acalmia na onda de violência tem a ver com o facto dos iraquianos terem percebido finalmente que há outras coisas explosivas para além das bombas?
Mayada Hussein foi a candidata do país ao Concurso Miss Mundo Árabe. Será ela ainda prima afastada do Saddam?
19.9.08
Apelo
"Eu, cmcc, contribuinte deste nosso país, solicito aos assaltantes, que tão diligentemente "visitaram" a repartição de finanças de Sacavém, em Loures, que façam o favor de se deslocar à repartição de finanças da minha área de residência.
O objectivo, claro e objectivo, é que possam recuperar os 202 euros com que fui "aliviado" pelo Ministério das Finanças.
Peço aos indivíduos que me contactem para mais informações sobre a forma como reaver a quantia em causa.
Sem outro assunto
Atenciosamente
cmcc"
Será esta a verdadeira "taxa Robin dos Bosques"?
Por mim, estes jovens meliantes deveriam ser recompensados, não castigados, quando (se) forem detidos.
16.9.08
Cooperação estratégica
Claro que há outra pergunta ainda mais importante: Esta "crise" entre Belém e São Bento é a sério, ou andam só a distrair-nos de coisas mais importantes?
Il Speciale
O treinador português José Mourinho está em Itália há pouco tempo, mas já começou a fazer "amigos" e logo na Sicilia, a terra da "camorra".
Pietro lo Monaco, director desportivo do Catania, disse para quem o queria ouvir que "Mourinho precisa de uma bastonada nos dentes".
Dias depois, retratou-se em público e pediu desculpa pelo seu desabafo, mas ainda assim acusou o português de se "expressar com ar de superioridade e desprezo" pelos outros.
15.9.08
Dia de aulas
Vou, como sempre, com expectativa para ver o que me calha em sorte. Vou, como sempre, com vontade de ajudar alguma coisinha a miudagem.
Espero que os alunos, no final do semestre, não digam nada parecido com isto:
Eu preferia uma reacção deste género:
Recordo, aliás, com saudade, o boicote que fizemos a uma cadeira na Universidade. Se me fizerem algo semelhante, espero que os alunos tenham razão como nós tivemos na altura.
Eu continuo a gostar de ver os meus meninos a crescer por aí...
14.9.08
Poesia de casa de banho, por rvr
12.9.08
Liberdade ou censura?
Vamos imaginar um cenário hipotético: És director de uma televisão ou de uma rádio. Isto pode passar assim?
Se "sim", vale tudo?
Se "não", quem somos nós para censurar um discurso?
Reponda quem quiser ou souber. Está aberto o debate.
11.9.08
O tal do mundo não se acabou...
Afinal, o mundo não acabou...
Não deixaria de ter o seu quê de irónico, no dia em que se assinalam os sete anos do "11 de Setembro".
10.9.08
Começou a escola!!!
Fotografias autografadas de todos os elementos do "Caneta Permanente" para quem acertar no autor da frase:)
9.9.08
E o burro sou eu? (*)
Tentou, ontem, a minha boa amiga BA ensinar-me a escrever com a ajuda preciosa do "dicionário" do telemóvel (que ajuda, que é mais rápido, diz ela)...
Pois, pois, é capaz de ser... Assumo as minhas limitações, não consegui domar a máquina. Fui obrigado a passar-lhe o telemóvel para a mão e ditar-lhe a mensagem.
(*) Frase de Luiz Felipe Scolari num momento de fúria para com jornalistas desportivos. Eu prefiro usá-la para expor mais uma das minhas fraquezas.
7.9.08
"Beauty or Beast" Quizz
6.9.08
Super-atletas
Depois da desilusão dos Olímpicos, renascem as esperanças lusas em bons resultados e medalhas: nas sete edições anteriores foram conseguidas 25 de ouro e 81 no total.
Felizmente, nos últimos anos, os apoios a estes atletas têm melhorado e já há empresas a investir para que eles possam progredir.
Isso é positivo... nada positiva é a campanha publicitária que acompanha a missão olímpica e os seus 33 atletas.
O slogan "É nisto que somos bons" é bastante infeliz.
Não sei se os atletas tiveram "voto na matéria" e se concordam com a frase. Eu confesso que não gosto, mas admito que pode ser "hiper-sensibilidade". Peço desculpa por isso.
Convém só recordar que, por exemplo, para além de atletas, na comitiva há estudantes e professores, mas também uma médica, um psicólogo, um carpinteiro, um massagista, uma assistente social, entre outros.
Nisto, TAMBÉM, serão bons seguramente.
5.9.08
The voice
Juro que cheguei a pensar: "Isto é tão bom que não é possível. Benditas máquinas que fazem tudo". Afinal...
Há meses fui "apresentado" ao senhor, graças ao "tubo" fiquei a conhecer-lhe a cara mas, na segunda-feira, de repente, a notícia deixou o cinema de luto.
Don LaFontaine tinha 68 anos e era "the voice in the dark"
3.9.08
Politiquices
É curioso como avança a campanha para as presidenciais de Novembro e os "equilíbrios" que os dois partidos são obrigados a fazer para agradar às várias facções.
Do lado Democrata, depois da vitória nas Primárias, Barack Obama escolheu Joe Biden para "número 2". Ou seja, para combater a critica de inexperiência em política internacional, Obama foi buscar o senador que lidera a comissão de Foreign Relations.
Já do lado Republicano, John McCain foi buscar uma mulher jovem e bonita (44 anos), mãe de família (cinco filhos) e ultraconservadora (anti-aborto, anti sexo antes do casamento, contra casamento de homosexuais, faz parte do lobby das armas) para combater a critica de que já está velho e que não é "suficientemente" de direita.
Sarah Palin, candidata a vice-presidente do lado Republicano, actual governadora do Alasca, faz dentro de poucas horas o discurso na Convenção.
Lá como cá ou em qualquer outro lado, o truque na política é conseguir uma fórmula que agrade o mais possível a gregos e troianos. O importante é ganhar votos e eleições.
A 4 de Novembro vamos ficar a saber quem vai ser o substituto do "impagável" George W. Bush.