"Procura-se... amigo"

"Procura-se... amigo" é o nome de uma curta-metragem, de Vitor Moreira, que passou este fim-de-semana no "Onda Curta", da RTP2.

O tema é, claro está, a amizade, esse sentimento tão importante e fundamental, como mal-tratado e negligenciado.

As pessoas começam a trabalhar e esquecem os amigos, arranjam namorada e esquecem os amigos, casam idem, arranjam novos amigos e esquecem os antigos. Tratam bem os vossos amigos!

Olá. Eu sou a gripe "A". És português?

A noticia abriu esta manhã os noticiários na SIC-Notícias. Há portugueses com gripe "A" no Reino Unido.
Ora que espanto. Será que era de esperar que o gripe batesse à porta...
-Hello... Good morning..
-Fónix! Ó Maria, deixa lá os pasteis de bacalhau e anda aqui atender esta gaja. Tem pinta de ser da tua familia
-Não eu sou a gripe "A". Mas como são portugueses, nem vale a pena perder o meu tempo...
Bolas, estamos a ficar cada vez mais estúpidos...

Crítica de vinhos

Um dos meus passatempos favoritos é ler crítica de vinhos, apesar de sobre o assunto perceber tanto como de Astrofísica Molecular Aplicada ao Meio Interestelar em Combinações Binárias Analíticas.

Os autores dessas apreciações não se limitam a dizer se a pinga é boa ou não, eles pintam o quadro usando todas as cores da paleta, deitando mão a todo o género de substantivos, adjectivos, metáforas e outras figuras de estilo para descrever o sumo da uva.

Para estes senhores, o vinho não é simplesmente colocado numa pipa, o vinho “estagia” ou “descansa”.

A seguinte frase que retirei de uma crítica ao Bacalhôa Moscatel Roxo 1998 é um exemplo daquilo que vos tenho vindo a falar neste post: “Muito rico de aromas num nariz que abraça notas de mel, laranja cristalizada, bolo inglês, figo em passa e flores”.

Se um vinho me cheirasse a laranja cristalizada eu ia à loja, fazia um escândalo e exigia a troca por um Camilo Alves de 2009.

Lendo esta crítica, fiquei também a saber que o Bacalhôa 1998 está “bem no vigor gustativo” e que é “Longo, muito longo”.

A beleza pode ser apenas um rosto

Perdi-lhe o nome, mas não lhe esqueci a imagem.
E hoje vasculhei a net, à procura de uma referência.
Lúcia Moniz será porventura um dos rostos mais belos que conheço. E uma das poucas portuguesas com um sorriso tão luminoso que é capaz de fazer um dia de Inverno transformar-se em Verão.
Sou naturalmente um admirador e votei nela para uma das sete novas maravilhas do mundo!

PS: Parabéns, é o que digo sempre com (pelo menos) um dia (e alguns meses) de atraso...

Pesadelo pimba, em repeat

Carta aos meus vizinhos de cima.

Caros vizinhos do 7º andar, que eu não sei quem são nem quero conhecer. Qual é a ideia de passarem um sábado inteiro a ouvir o mesmo CD de música Pimba em repeat?

A primeira hora até teve piada. As letras brejeiras e o ritmo contagiante de Quim Barreiros; a poesia neopopular de "Na minha cama com ela", de Mónica Sintra; ou "Vem devagar emigrante", de Graciano Saga; tocam fundo até ao ser humano mais empedernido pelas agruras da vida.

Mas, ao fim de quatro horas de música Pimba, já nada disto tem piada e começamos a ter pensamentos sombrios.

Eu sei que às vezes também ponho aquelas músicas metaleiras, mas, caramba, não era preciso serem cruéis ao ponto de meter o "Nós Pimba", do Emanuel, três vezes seguidas.

Morphine

A música às vezes ajuda a esquecer as dores. Os Morphine são uma espécie de "Benuron", sem contra-indicações e não têm nada a ver com essas marcas brancas do rock and roll que andam por aí.

Televisão na rádio

Os TV on the Radio estiveram recentemente em Portugal, no Optimus Alive, e foi com muita pena minha que não os pude ir ver.

Estes rapazes de Nova Iorque já gravaram seis discos, mas eu só conheço os dois últimos - Return to Cookie Mountain (2006) e Dear Science (2008) - e gosto.

Sugestões do chefe

Family Tree

Wolf Like Me

Halfway Home

Hours

Diferenças entre géneros

Os diamantes são os melhores amigos das mulheres.

O cão é o melhor amigo do homem.

Offline...

... Até ao princípio de Agosto.

É bom regressar a casa (nem que seja apenas por três semanas).

Beijinhos e abraços.

O "Caneta Permanente" continua em funcionamento e bem entregue.

Sobre o homem que andou para trás e foi muito à frente

A homenagem mais original que já vi, até agora, ao Wacko Jacko, encontra-se aqui.

P.S. - Estou a considerar enviar o meu vídeo. Vão reconhecê-lo logo porque é o único em que a cabeça aparece cortada e só é possível ver pernas.

Já agora, para quem estiver interessado, aqui vai um curso rápido.

Vai mas é trabalhar!

Acabo de ouvir nas notícias que o Centro de Emprego de Matosinhos ofereceu um trabalho como motorista a um homem sem carta de condução e... cego.

Também lhe tinham proposto anteriormente que fosse apanhar bolas para um campo de golfe.

Que tal ler o processo das pessoas antes de lhes oferecer trabalhos estapafúrdios? É só uma sugestão.

CR9

Chamem-me parolo ou o que quiserem, mas dedico as próximas linhas a dizer bem da apresentação de Cristiano Ronaldo como jogador do Real Madrid e de tudo o que esse momento representou para o nosso país.

80 mil pessoas estiveram no estádio Santiago Bernabéu e milhões viram através da televisão. De Portugal, a Espanha, passando pela Indonésia e Austrália, as imagens deste acontecimento global correram mundo.

Ao lado de Cristiano Ronaldo estava Eusébio e a música que se ouvia em jeito de banda sonora era o "À munha maneira", dos Xutos&Pontapés.

Há um português no topo do mundo e eu estou orgulhoso disso, como também fico contente quando uma obra de arte da Joana Vasconcelos é vendida em Inglaterra e o seu trabalho é reconhecido, ou quando leio um artigo de opinião do Saramago num jornal estrangeiro.

Geração Magalhães

Na quinta-feira passada tive um encontro imediato do terceiro grau com um puto da "geração Magalhães".

E devo começar por aconselhar cuidado e máxima prudência nos contactos com os pequenos sacaninhas, pessoal. Nada de dar muitas confianças e estar sempre de pé atrás. Eles são manhosos.

Com oito anos e pouco mais de um metro de altura, o pirralhito já maneja o computador Magalhães como quem come um amendoim e foi um dos participantes mais activos num fórum online sobre o debate do estado da nação. Coisa leve para uma criança daquela idade.

Só para me testar, a primeira coisa que o "pestinha" me perguntou foi o que era afinal isso da auto-estrada cor de rosa - como se ele não soubesse.

Depois de lhe ter explicado que se trata de uma estrada que vai ser feita com um alcatrão especial, cor de rosa:), perguntei-lhe o que queria ser quando fosse grande.

A resposta foi um desarmante: "quero ser jornalista de política da TSF".

Só como termo de comparação, eu na idade dele queria ser cornaca, leia-se tratador do elefante do Jardim Zoológico, ou seja, o gajo que limpa o cocó do paquiderme.

"Hic"

Já outros o tinham feito

Manuel Pinho no seu "melhor"

Sobre este gesto específico, as imagens falam por si...

Realmente há ministros que não o deveriam ser ou, no mínimo, como alguém disse, estar escondidos atrás de biombos.