3.12.10

€$cândalo

Depois de Coreia/Japão, África do Sul e Brasil, agora Rússia.... e Qatar.

A FIFA continua a "inventar" ou a procurar "novos mercados" - que é como quem diz: a pensar em €€$$ dinheiro. Mais uma vez, o "pormenor" financeiro suplantou todos os outros, aliás, temo mesmo que tenha sido o único a pesar nas escolhas.

A Rússia apostou tudo e ganhou o Mundial 2018: 13 novos estádios, três remodelados, 2.8 mil milhões de euros de orçamento... nada que o petróleo e o gás não possam pagar com facilidade. A candidatura ibérica ficou de fora quando era - indiscutivelmente - a que tinha melhores condições no papel (mais estádios, mais bilhetes, menos dinheiro gasto, muitos hotéis).

A escolha para 2022 é ainda mais surpreendente: os 22 senhores do Comité Executivo da FIFA deram a organização ao Qatar. Ao Qatar, sim, o minúsculo país no deserto (altas temperaturas) onde futebol é coisa exótica, mas que não se importa de gastar três mil milhões de euros só para estádios: nove são novos e três remodelados (estádios que depois vão ser despachados para outros países porque não vão ser precisos mais do que aquele mês de prova).

O senhor Blatter continua a pensar pouco em futebol e mais em cifrões. A Rússia, ao menos, ainda tem alguma tradição no futebol, agora... o Qatar??

1 comentário:

rvr disse...

Chega a ser imoral o dinheiro que se gasta para fazer um campeonato do mundo.

A candidatura Ibérica não pode competir com estes novos ricos, que não se importam de construir um estádio de milhões, só para o destruir um mês depois.