Um dos únicos episódios em que me lembro do Entrudo me ter dado jeito foi no 8º ou 9º ano de escolaridade, a poucos dias das férias.
A escola secundária onde estudei estava, na altura, sobrelotada e, enquanto se construia a "nº2", foram montados uns pavilhões que serviam de sala de aula. Alguns foram instalados junto da escola agrícola, nossa vizinha, que tinha muitas árvores de fruta e até animais.
Ora, em época de Carnaval, e com aulas junto às vacarias, enchemos a sala com "bombinhas de mau cheiro". Quando a professora chegou o pivete era insuportável, quem pagou foram as vaquinhas e não houve aula de História nesse dia.
Aí, conseguimos o que queríamos: duas horas livres para um jogo de futebol contra a turma de desporto.
Fora este episódio, confesso que não gosto desta "época festiva", não gosto desta palhaçada importada, das escolas de samba com gajas feias, das brincadeiras parvas, dos reis "famosos" que cobram milhares de euros por quatro horas em cima de um carro a lançar sorrisos...
Que me lembre nunca me mascarei e hoje bem percebo o meu professor de Música, no Ciclo, que, uma vez, proibiu todos os meus colegas mascarados de entrar na sala de aula.
É quarta-feira, 1h49 da manhã. Felizmente, já passou o Carnaval.
21.2.07
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