Há uns anos, em reportagem na Madeira, e por circunstância em pleno Carnaval, deparei-me com João Jardim, vestido de polícia sinaleiro. Lembrei-me logo de outro “popular” de nome Mário Soares, a andar de bicicleta no seu Alvor, de pança à mostra que o povão gosta.
Entre Soares e Jardim vão algumas diferenças. Desde logo na educação. Mas um e outro julgam-se os pilares da sociedade, um e outro julgam-se os defensores do povo, um e outro pensam que são insubstituíveis, à marcha lenta do nosso país.
Jardim veio à cabeça, na sequência do “demito-me para me candidatar”. As razões básicas apontadas, escoradas em estratégias politicas pessoais que em nada beneficiam Portugal e as ilhas.
Há de facto que passar adiante. Deixar os dinossauros no museu.
E pode ser que um dia as casas por construir na Madeira, deixem de ostentar bandeiras do PPD-PSD. Eu mesmo as vi, e incrédulo perguntei, se eram secções do partido na Madeira…
A resposta foi mais clara e certeira: Quem constrói uma casa e lá desfralda a bandeira do PSD não recebe as visitas dos fiscais…
Viva a democracia de Jardim.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Acho que este caso na Madeira só podia mesmo acontecer na época do Carnaval.
O "rei do Carnaval" reina e vai continuar a reinar no seu jardim mesmo contra Sócrates que, neste caso, até tem razão.
Enviar um comentário