O argumento nem sequer é bom.
O melhor de tudo é a qualidade da imagem do telemóvel da criancinha.
Aposto que sabe quantos Mega-pixel tem a imagem, que até sabe quanto deve ter custado ao paizinho, mas que não foi capaz de mexer uma palha enquanto a menina bronca se media com a professora má.
Quanto à professora má confesso ter pena da senhora. Primeiro por ter descido ao nível da aluna, e depois de já lá estar, não ter acabado o trabalho.
Quanto aos PGRs desta vida, Associações de Pais e de Federações de Professores, o melhor era remeterem-se a um profundo silêncio, porque aposto que todos defendem a liberdade como eu, mas que a consideram uma assumida, inevitável e como tal aceite, antecâmara da libertinagem.
Aposto que são contra a repressão, e sobretudo que fazem parte dessa esmagadora maioria que considera que umas palmadas no rabo das crianças – a dar em casos graves, e com conta peso e medida e na idade certa - não são pedagógicas, mas sim uma agressões brutais, puníveis com prisão.
Chegados a isto, só vejo uma solução:
Ofereça-se à professora má um telemóvel de qualidade para não invejar o da aluna.
Ao repórter acidental, um curso de televisão.
E à menina bronca, umas moedas de cinquenta cêntimos.
Se fosse pai dela, garanto que, no mínimo, não voltava a ver um telemóvel até aos 18 anos, e que o comprasse com o seu dinheiro.
Até lá… que escolhesse bem as cabines telefónicas…
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Na semana passada , um aluno pontapeou uma auxiliar e ninguém ligou ao assunto; há uns meses um paizinho entrou numa escola e agrediu um professor durante seis minutos perante uma turma. Estes são apenas dois casos de violência registados no chamado ambiente escolar, mais graves que o da Carolina Michaelis, só com a diferença de não terem sido filmados e colocados no YouTube.
RVR
Enviar um comentário