O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) significa mais impostos para os contribuintes com rendimentos superiores a 7500 euros anuais, ou seja, toda a gente que ganhe mais de 535 euros por mês.
O objectivo é reduzir o actual buraco das contas públicas de 9,3% para 2,8 pontos percentuais em 2013.
Mais difícil de quantificar é o défice de honestidade e de justiça social em Portugal, país dito desenvolvido.
É só olhar para os 1,5 milhões de euros arrecadados em 2009 por Rui Pedro Soares (RPS), que antes de ser administrador da PT indicado pelo Governo andou pela JS e geriu o site de José Sócrates - o currículo fala por si.
Outra medida simbólica foi a tomada pela REN, que decidiu cortar os prémios aos seus gestores. De doze (12, XII) meses de bónus por ano, vão "apenas" receber seis - se calhar este ano não vai dar para comprar um iate novo.
José Penedos saiu da REN por causa do caso "Face Oculta", mas calma que o homem não vai engrossar os números do desemprego, uma vez que tem um cargo na EDP.
Depois de abandonar a secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais, Oliveira e Costa decidiu fugir ao... fisco e fundou o BPN, uma espécie de banco fachada para negociatas que já custou mais de três mil milhões de euros ao Estado.
Perante as situações acima referidas - gotas de água num oceano de falcatruas - cortar as deduções fiscais de quem ganha uns astronómicos 535 euros por mês parece no mínimo ridículo e imoral.
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