Confesso já não ter a minima paciência para a guerrilha entre ministério da educação e sindicatos de professores.
Não é que faça a defesa das posições do ministério, mas ao mesmo tempo qualquer simpatia que pudesse ter pelos professores acabou-se há muito.
O braço de ferro agora é a estatuto da carreira docente. O mais recente ponto o acesso ao topo da carreira.
Antes disso tinham sido os concursos nacionais. Quando se realizavam todos os anos protestavam porque os professores não tinham estabilidade. Compreendo perfeitamente. E conheço pessoalmente alguns casos. Quem é que pode ter uma vida normal se estiver todos os anos a mudar de sitio? Mas agora que são válidos por três anos, também já não serve.
Parece que nunca nada está bem. Nunca nada serve.
Agora é o estatuto da carreira que também não dá. Reconheço que algumas propostas do ministério me parecem, no minimo, duvidosas. Mas parece-me que é mais um caso de aversão à mudança, apego ao "status quo" e ao que sempre se teve como garantido.
7.3.07
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