Procuraste-me os olhos
E nos teus olhos não te vi a alma.
Azul-cinzento vazio
num mundo que me está fechado.
Sinto, e pressinto o teu medo
de quem quer ver e afinal só olha.
De quem ainda assim chora.
Apertei-te a mão
e não foi com a minha mão.
Foi com o coração.
Até amanhã,
deste lado do vidro.
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1 comentário:
Bem...
Admito que desconhecia esta bela "veia" de poeta que o Zeca possui...!!
Os meus sinceros parabéns...!!
:)
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