10.2.09

A nova dos Peter, Bjorn and John (sem assobios)

Penteados rockabilly, passos de dança mirabolantes, uma mota na cozinha, violência gratuita. Nunca tinha visto um vídeo com tantos cromos por metro quadrado.

9.2.09

Sopa de Letras



Esta "obra de arte" pode não ter ficado nada de especial, mas a sopinha depois ficou um espectáculo:)

8.2.09

Abre-te Sésamo

Eu, ao contrário do meu camarada e amigo RVR, não tenho poderes sobrenaturais nem quaiquer super-poderes. Se dúvidas existiam, isso mesmo ficou provado esta madrugada.

Esqueci-me da chave de casa e não consegui entrar com o poder da mente. O simples encontrão na porta também não foi suficiente e, em desespero, cheguei a utilizar expressões conhecidas como "Abre-te Sésamo" ou "Abracadabra", mas nada resultou.

Ainda pensei ligar ao "Professor Karamba" mas, como o "artista" está de férias, e eu também não tinha uma radiografia ou um pé de cabra à mão, a solução foi mesmo "descer à terra" e - claro - tocar à campainha e acordar toda a gente cá em casa.

A questão prévia que também se pode colocar é: como consegui eu esquecer-me de um molho de chaves que costuma andar ao pescoço? Mais uma prova de cansaço ou... da falta de super-poderes.

7.2.09

Fascismo nunca mais



A direita italiana aprovou esta semana, no Senado, uma alteração à lei de segurança para que os médicos denunciem os imigrantes ilegais que procurem os serviços de saúde.

Muitos estrangeiros "sem papéis" vão preferir a morte a serem detidos e expulsos do país. É assim que Berlusconi resolve o problema da imigração ilegal.

O próprio Benito Mussolini não teria feito melhor.

6.2.09

"Professor Karamba"



Esta noite adormeci no sofá, a ver televisão, e sonhei que ia no meu "maquinão", a caminho de Lisboa, quando à minha frente aconteceu um choque frontal entre um camião e um carro.

Entretanto acordei e, passados poucos minutos, a SIC noticiava um acidente - à séria - entre um autocarro e um camião.

Já sabia que tinha super-poderes, mas mesmo assim fiquei impressionado com este episódio paranormal.

Isto tudo para dizer que estou a aceitar marcações de consultas. Se estiverem a sofrer de mau olhado, magia branca, magia negra, voodoo... tenho solução para tudo :)

Dedicado aos meus camaradas de blogue

JD, ZECA E CMCC, como sei que gostam de raparigas com axilas cabeludas, presenteio-vos com esta música da Joan as a Police Woman :)

A prioridade

Nas últimas semanas tem sido matemático... noticiário que se preze guarda largos minutos para a crise financeira.

Todos os dias é a mesma “estória”: a fábrica x que faliu, a empresa y que fechou, o sítio z que mandou todos para casa esta semana. Sejam empresas famíliares ou multinacionais ninguém parece estar imune.

Só em Portugal, durante o mês de Janeiro, foram mais de sete mil as pessoas que ficaram sem emprego.

Já são quase 500 mil os desempregados inscritos e, se juntarmos os dois milhões de pobres, assim se percebe a gravidade do problema.

Sim a crise é mundial e nunca vista, sim o Sócrates não tem todas as culpas, mas um Governo que se diz socialista tem que ter estes números em mente.

Não sei como isto se resolve, mas o combate ao desemprego deve ser (tem que ser) a prioridade deste ou de outro Executivo que ai venha (e, já agora, da oposição).

(*) isto era para ser um comment ao post do Zeca, mas ficou demasiado grande.

5.2.09

Temos uma vizinha nova

Descobri que houve mais alguém que criou um blogue na Internet. Não estamos sozinhos, pessoal:)

Este post é uma espécie de bolo de boas-vindas como aqueles oferecidos aos novos vizinhos nos filmes americanos.

O blogue chama-se AquiAcontece e, como dizem os jogadores da bola... desfrutem.

4.2.09

Memórias da "danceteria"

Cabelo comprido, ridículamente encaracolado. Borbulhas.
Calças de ganga como hoje.
Roupa bem lavadinha, que a luz negra dava cabo da reputação.
Pisang Ambon. Dançar como se tivesse uma guitarra na mão.
Saber o máximo de letras de cor e salteado. E genica para muitas horas de diversão.
As matinés do Lido eram, para muitos como eu, uma das poucas coisas boas que se podiam fazer na Amadora, nos furiosos anos 80, em que o outro sexo tinha o apelo do desconhecido.
O Lido ardeu. Com ele a "danceteria" e os cinemas. A loja dos discos. A casa de dança que Raul Durão criou.
Com esta memória, arrastam-se tantas outras, de velhos amigos. Uns que já voltei a ver, e que me pareceram velhos e cansados. Outros mais gordos.
Outros que nunca mais vi. Arrastados pela droga, os assaltos aos quiosques, a desvios para lá do legal.
Memórias de fim-de-ano de corar muito rebelde dos anos de hoje. Banhos de madrugada de Inverno na Praia das Maçãs. Futeboladas após marcha de quilómetros no Jamor.
Ficam alguns nomes de momentos felizes: Patana, Careca, Tendas, Traina, China, Gonças. Por onde andam?

De onde viemos e para onde vamos

Em Dezembro mais de 400 mil portugueses estavam registados no centro de emprego. Mais de um terço, são desempregados de longa duração.
Com as devidas diferenças, estamos longe de Espanha, e ainda bem. Aqui ao lado há mais de 3 milhões de pessoas sem emprego. A cada dia que passa, seis mil ficam sem trabalho.
Mas isto não nos pode deixar satisfeitos. Nem indiferentes.
Os meses, para não dizer anos, que se aproximam não vão ser sorridentes.
Procurar culpados é o nosso desporto nacional. Mas pergunto eu, ao longo destes anos o que andámos a fazer?
Trabalhámos o suficiente?
Fomos devidamente recompensados?
E a responsabilidade de quem nos representa? Dos políticos que o povo diz serem todos iguais?
Vivemos todos acima das nossas possibilidades?
Não posso deixar de pensar no que me diz há anos um velho amigo: um bom patrão + um bom empregado = a uma boa empresa.
Um mau patrão + um bom empregado = a uma má empresa. E vice-versa.
Matemática de mercearia. Talvez ele tenha razão. Talvez a culpa seja de todos nós.